A proximidade deixa distante, ocultando uma possibilidade quase remota de procurá-la. Eu não pertenço mais a este mundo, por um motivo não visível. Eu estou fora. Estou fora por um tempo indeterminado. O fim.
Infâmias oblíquas que não foram, mas não continuam no local de partida. Um inverno de ausências. Ausência que insiste em se fazer presente. Os ecos das minhas palavras não ditas estão entrando em conflito com o maior subterfúgio de uma vivência humana. Gritos que não dei estão entrecortando minha garganta, estão apenas procurando seu refúgio. O refúgio que não pôde ser encontrado dentro de mim. As palavras que nunca deveriam ser ditas foram pronunciadas.